Se você me perguntasse qual o melhor
país do mundo, sem dúvida, responderia Brasil. A resposta seria a mesma se
perguntasse sobre o povo. Os brasileiros são incríveis, além de únicos, pois
entre os povos que habitam esse planeta, os brasileiros são os mais
acolhedores. Entretanto, certos comportamentos, melhor dizendo, caraterísticas
do nosso povo são extremamente irritantes. Talvez sejam resultados de fatos
históricos, talvez seja resultado dessa cultura tão miscigenada…. não dá de
saber ao certo de onde provém esses defeitos mas é certo que eles estão
presentes do norte ao sul desse país. Não que tais sejam exclusividades
brasileiras, apesar de que nas terras tupiquinis pareça muito mais acentuado
que em outros lugares. Veja a lista e dê sua opinião:
Obs:. Lembrando que
o post fala da maioria dos brasileiros e não está generalizando. Maioria =
Número excedente a metade do todo; Grupo preponderante.
Ressalto também que os itens também
não estão por ordem de importância.
12. Brasileiro
reclama de tudo e não resolve nada
Reclamação vem do latim reclamatione, que
designa o ato de “desaprovação manifestada por gritos”, e do verbo reclamare (reclamar)
que significa exigir ou reivindicar. Essa, sem sombras de dúvida, é a atitude
mais adorada e praticada pelos brasileiros. Nosso povo reclama de tudo!
Apesar do abuso desse ato, o problema
não está em reclamar: o problema está em apenas reclamar. Não existe o hábito
do segundo passo por aqui. A pessoa reclama, xinga muito no Twitter e fica por
isso mesmo. A parte mais importante, que seria achar a solução para reclamação,
simplesmente é abandonada, transformando a atitude de reclamar em algo
totalmente inútil.
11. Brasileiros são
um bando de maria-vai-com-as-outras
A explicação para o excesso de
reclamação e para a falta de reação já virou estudo aqui no Brasil. O resultado
não apresentou nenhuma novidade: O brasileiro não tem o hábito de protestar no
cotidiano. A corrupção dos políticos, o aumento de impostos, o descaso nos
hospitais, as filas imensas nos bancos e a violência diária só levam a
população às ruas em circunstâncias excepcionais. Por que isso acontece? A
resposta a tanta passividade pode estar em um estudo de Fábio Iglesias, doutor
em Psicologia e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB). Segundo ele, o
brasileiro é protagonista do fenômeno “ignorância pluralística”, termo cunhado
pela primeira vez em 1924 pelo americano Floyd Alport, pioneiro da psicologia
social moderna.
“Esse comportamento ocorre quando um
cidadão age de acordo com aquilo que os outros pensam, e não por aquilo que ele
acha correto fazer. Essas pessoas pensam assim: se o outro não faz, por que eu
vou fazer?”, diz Iglesias. O problema é que, se ninguém diz nada e
conseqüentemente nada é feito, o desejo coletivo é sufocado. O brasileiro, de
acordo com Iglesias, tem necessidade de pertencer a um grupo. “Ele não fala
sobre si mesmo sem falar do grupo a que pertence.”
Iglesias começou sua pesquisa com
filas de espera. Ele observou as reações das pessoas em bancos, cinemas e
restaurantes. Quando alguém fura a fila, a maioria finge que não vê. O
comportamento-padrão é cordial e pacífico. Durante dois meses, ele analisou o
pico do almoço num restaurante coletivo de Brasília. Houve 57 “furadas de
fila”. “Entravam como quem não quer nada, falando ao celular ou cumprimentando
alguém. A reação das pessoas era olhar para o teto, fugir do olhar dos outros”,
afirma. O aeroviário carioca Sandro Leal, de 29 anos, admite que não reage
quando vê alguém furar a fila no banco. “Fico esperando que alguém faça
alguma coisa. Ninguém quer bancar o chato”, diz.
Iglesias dá outro exemplo comum de
ignorância pluralística: “Quando, na sala de aula, o professor pergunta se
todos entenderam, é raro alguém levantar a mão dizendo que está com dúvidas”,
afirma. Ninguém quer se destacar, ocorrendo o que se chama “difusão da
responsabilidade”, o que leva à inércia.
Mesmo quem sofre uma série de
prejuízos não abre a boca. É o caso da professora carioca Maria Luzia Boulier, de
58 anos. Ela já comprou uma enciclopédia em que faltava um volume; pagou
compras no cartão de crédito que jamais fez; e adquiriu, pela internet, uma
esteira ergométrica defeituosa. Maria Luzia reclamou apenas neste último caso.
Durante alguns dias, ligou para a empresa. Não obteve resposta. Foi ao Procon,
mas, depois de uma espera de 40 minutos, desistiu de dar queixa. “Sou
preguiçosa. Sei que na maioria das vezes reclamar não adianta nada”, afirma.
O “não-vai-dar-em-na-da” é um
discurso comum entre os “não-reclamantes”. O estudante de Artes Plásticas
Solano Guedes, de 25 anos, diz que evita se envolver em qualquer situação
pública. “Sou omisso, sim, como todo brasileiro. Já vi brigas na rua, gente
tentando arrombar carro. Mas nunca denuncio. É uma mistura de medo e falta de
credibilidade nas autoridades”, afirma.
A apatia diante de um escândalo
público também é freqüente no Brasil. Nas décadas de 80 e 90, o contador
brasiliense Honório Bispo saiu às ruas para lutar pelas Diretas Já e pelo
impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Caso que apenas se concretizou
pelo massivo uso da imprensa. Estudiosos acreditam que o Impeachment nunca
aconteceria se a mídia não colocasse no ar o ataque massivo ao presidente: 10
das 24 horas de programação das emissoras nas semanas anteriores ao ato
divulgavam a ideia das Diretas Já e Impeachment.
O estudo da UnB constatou que a
“cultura do silêncio” também acontece em outros países. “Portugal, Espanha e
parte da Itália são coletivistas como o Brasil”, afirma o psicólogo. Em nações
mais individualistas, como em certos países europeus e a vizinha Argentina, o
que conta é o que cada um pensa. “As ações são baseadas na auto-referência”,
diz o estudo. Nos centros de Buenos Aires e Paris, é comum ver marchas e
protestos diários dos moradores. A mídia pode agir como um desencadeador de
reclamações, principalmente nas situações de política pública. “Se o cidadão vê
na mídia o que ele tem vontade de falar, conclui que não está isolado”, afirma
o pesquisador.
O antropólogo Roberto DaMatta diz que
não se pode dissociar o comportamento omisso dos brasileiros da prática do
“jeitinho”. Para ele, o fato de o povo não lutar por seus direitos, em maior ou
menor grau, também pode ser explicado pelas pequenas infrações que a maioria
comete no dia-a-dia. “Molhar a mão” do guarda para fugir da multa, estacionar
nas vagas para deficientes ou driblar o engarrafamento ao usar o acostamento
das estradas são práticas comuns e fazem o brasileiro achar que não tem moral
para reclamar do político corrupto. “Existe um elo entre todos esses
comportamentos. Uma sociedade de rabo preso não pode ser uma sociedade de
protesto”, diz o antropólogo.
O sociólogo Pedro Demo, autor do livro Cidadania
Pequena s (ed. Autores Associados), diz que há baixíssimos índices de
organização da sociedade civil – decorrentes, em boa parte, dos também baixos
índices educacionais. Em seu livro, que tem base em dados do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sociólogo conclui que o
brasileiro até se mobiliza em algumas questões, mas não dá continuidade a elas
e não vê a importância de se aprofundar. Um exemplo é o racionamento de energia
ocorrido há doze anos: rapidamente as pessoas compreenderam a necessidade de
economizar. Passada a urgência, não se importaram com as razões que levaram à
crise. Para o sociólogo, além de toda a conjuntura atual, há o fator histórico:
a colonização portuguesa voltada para a exploração e a independência declarada
de cima para baixo, por dom Pedro I, príncipe regente da metrópole. “Historicamente
aprendemos a esperar que a decisão venha de fora. Ainda nos falta a noção do
bem comum. Acredito que, ao longo do tempo, não tivemos lutas suficientes para
formá-la”, diz Demo.
A historiadora e cientista política
Isabel Lustosa, autora da biografia Dom Pedro I, um Herói sem Nenhum Caráter
(ed. Companhia das Letras), acredita que os brasileiros reclamam mas têm
dificuldades de levar adiante esses protestos sob a forma de organizações
civis. “Nas filas ou mesas de bar, as pessoas estão falando mal dos políticos.
As seções de leitores de jornais erevistas estão repletas de cartas de
protesto. Mas existe uma espécie de fadiga em relação aos resultados das
reclamações, especialmente no que diz respeito à política.” Segundo Isabel,
quem mais sofre com a falta de condições para reclamar é a população de baixa
renda. Diante da deterioração dos serviços de educação e saúde, o povo fica sem
voz. “Esses serviços estão pulverizados. Seus usuários não moram em suas
cercanias. A possibilidade de mobilização também se pulveriza”, diz.
Apesar das explicações diversas sobre
o comportamento passivo dos brasileiros, os estudiosos concordam num ponto: nas
filas de espera, nos direitos do consumidor ou na fiscalização da democracia, é
preciso agir individualmente e de acordo com a própria consciência. “Isso evita
a chamada espiral do silêncio”, diz o pesquisador Iglesias. O primeiro passo
para a mudança é abrir a boca.
10. Brasileiro acha
que a vida é resumida em futebol, fofoca, carnaval, cerveja e putaria
Oito em cada dez brasileiros tem o
assunto do seu dialogo com outrem resumido nesses termos. Quando não está
falando de futebol, está falando de sexo ou fofocando ou falando do quanto bebeu
no final de semana e vice-versa. Qualquer tema que saia dessa esfera é
rejeitado pela maioria, exceto, se o tema for inicio de um reclamação coletiva
(do tipo que não vai dar em nada). Não é de estranhar que a definição do Brasil
seja “o país do futebol e do carnaval”.
Tanto a filosofia quanto a Psicologia
e a Sociologia explicam que essas paixões comprometem o intelecto humano. Tal
como um homem apaixonado pela sua amada, o ser apaixonado não pensa, somente
age de acordo com suas emoções. Os brasileiros dão provas que essas paixões os
transformam em verdadeiros “trouxas”, entre os quais podemos destacar os
seguintes fatos decorridos dessa passionalidade:
- Ronaldinho
Gaúcho ganhando medalha Machado de Assis da Academia Brasileira das
Letras;
- Bruna
Surfistinha virando best-seller e depois blockbusters;
- Brigas
de torcidas;
- Brigas
anuais nas apurações das campeãs do Carnaval;
- Pelé
sendo reconhecido como um dos maiores brasileiros de todos os tempos pela
Times;
- Pesquisas
mostrando que brasileiro gasta mais com cerveja do que com Educação;
- Xvideo
como o vigésimo segundo site mais acessado do Brasil, perdendo apenas para
sites de funções essenciais(como Google e sites de bancos) e para redes
sociais.
Muito se pergunta se o Brasil poderá
suportar seu crescimento diante de pensamento tão rudimentar. Existe uma
estimativa construída em cima das pesquisas realizadas pelo IBGE que diz que
provavelmente daqui a 5 anos o Brasil venha a atingir índices de países de
primeiro mundo em diversas áreas. Porém, como comportar tamanho avanço se a
cultura brasileira continua a mesma? É por esse motivo que a entrada de
estrangeiros no nosso mercado de trabalho cresce a cada dia. Importar
“cabeças-pensantes” é lucrativo para empresas já que aqui as cabeças estão
ocupadas com outros pensamentos. Enquanto os gringos buscam soluções para os
setores da indústria e da sociedade, nós continuamos com a imaturidade de
apoiar nosso micro-universo na preocupação com nossos times de futebol e
quantos dias de folga vamos pegar no carnaval. A carência de ambição
e a passividade diante do que precisa ser feito converte a maior parte dos
brasileiros em cartas fora do baralho do setor industrial quando o assunto
exige dedicação e disciplina.
9. Brasileiro gosta
da hipocrisia
“Sem as pequeninas hipocrisias
mútuas nos tornaríamos intoleráveis uns para os outros”. A frase é atribuída ao
filósofo alemão Emanuel Wertheimer, coincidindo com as práticas gerais do mundo
até nas grandes hipocrisias, como freqüentemente chega ao nosso conhecimento
por meio das manchetes diárias. Há milênios condenada pela sociedade, a
Hipocrisia se encontra presente, acompanhando o Homem desde do seu engatinhar
pela superfície terrestre. Sua definição é difícil de lidar e sua complexidade
é relevante, já que, em certas situações, o que parece hipocrisia, na verdade
não é.
“Impostura, fingimento, simulação,
falsidade”. Dessas quatro facetas ligadas à definição da hipocrisia
provavelmente a menos conhecida é a impostura, como “artifício para iludir,
embuste, vaidade ou presunção extrema”. De qualquer maneira, o que se ressalta
aí é a presença da mentira. No caso da hipocrisia, a mentira social por
excelência.
O conceito mais comum de hipocrisia,
conceito qual iremos adotar aqui para discutir a situação brasileira, seria o
ato de fingir ter crenças, virtudes, ideias, devoção, comportamento e sentimentos
para alcançar o apreço publico, mesmo sendo o acusador vítima da sua própria
crítica. Ou seja, o assassino que condena o homicídio, o funkeiro que critica a
música ruim do Latino, o analfabeto que reclama da falta de leitura do povo.
Brasileiro adora uma boa hipocrisia.
São tantos os exemplos para provar essa ultima afirmação que até fiquei em
dúvida sobre qual deveria escolher. Optei pelo mais conhecido: Brasileiros
versus emissoras de TV. Não deve ser novidade para ninguém que o Brasileiro
critica e repudia programas de TV os quais assiste. BBB, o maior exemplo de
hipocrisia brasileira, mostra a real face desse povo: de um lado, pessoas
engajadas, criticando, dizendo para os outros não assistirem o programa. De
outro, um dos programas com uma das maiores audiências da era dos “reality
shows”. Nem é preciso ser especialista comportamental para saber que alguém
está mentindo nessa história, ou precisa? De maneira semelhante temos o Zorra
Total, o programa mais odiado pelo público brasileiro e líder de audiência do
seu horário. Oras, de onde provém essa controvérsia senão da mentira e
falsidade de alguns que condenam diante do olhar alheio mas, no aconchego do
seu lar, passa parte do seu tempo livre assistindo esses programas.
Além dessa hipocrisia direta temos a
hipocrisia indireta. Assumindo o mesmo exemplo anterior, podemos dizer que é um
hipócrita de forma indireta aquele que reclama de quem assiste BBB, alegando
que o último é um programa sem caráter cultural, contudo, não perde o jogo de
futebol de quarta a noite ou mesmo, faz questão de assinar um canal de TV
exclusivo de Futebol. São dois lados de uma mesma moeda.
8. Brasileiro
não sabe lidar com o politicamente correto e politicamente incorreto
Quem tem boa memória e
passa algumas horas do seu dia na frente do computador deve lembrar do caso do
Stand Up do Rafinhas Bastos ano passado. Durante um dos seus shows, Rafinha
resolveu utilizar do humor negro extreme nonsense, típico dele,
fazendo uma piadinha um tanto sem graça sobre o estuprador fazer um favor à uma
feia quando a estupra.
Quando essa notícia se espalhou foi o
caos. Todo mundo condenou o humorista. Foi um tal de “esse cara tem que ser
preso” para lá e um “que absurdo, é o fim do mundo” para cá.
Algum tempo depois, começou o novo
BBB e aconteceu o tal “estupro”. O que você pensa que o povo brasileiro
fez? Criticou? Não, pelo contrário, ele brincou com a situação, fazendo
piadinhas sobre o ocorrido. O politicamente correto foi esquecido, o que leva
ao pensamento que aqui no Brasil parece que ele é de lua, ou vem por estação….
não dá para definir. Em certa hora o brasileiro desaprova, condena, critica tal
ato incorreto, em outra, pratica e apoia.
7. Brasileiro tem o
pé no extremismo para babaquices
Fanatismo ideológico é o estado
psicológico que caracteriza qualquer pessoa como idiota. O Fanático é
irracional, inflexível, persistente e teimoso. Sua natureza irregular, baseada
em paixões, leva a paranoias e gera preconceitos e agressividade com quem discorda
de seus valores e crenças. Nos países árabes, esse estado é bastante comum por
causa da religião. Em alguns países europeus, extremismo e fanatismo se
misturam na busca de alguns grupos por liberação de certos estados de seus
países. Já aqui no Brasil…. bem, aqui é uma coisa inexplicável. Brasileiro
adota o fanatismo para as coisas mais idiotas, por exemplo:
- Defender
partidos políticos ( PT e PSDB é tudo farinha do mesmo saco, mermão!)
- Defender
crenças religiosas ( Evangélico conservador que paga dízimo para pastor e
se acha no direito de julgar a vida de todo mundo)
- Brigar
por times de futebol ( Enquanto você briga, eles recebem um salário gordo
e riem da sua cara de otário)
- Arrumar
confusão por causa de celebridades, atores, atrizes, músicos ( Familia
Restart é o cacete da Maria João! Lady Gaga não canta, apenas troca de
roupa! Justin Bieber fezsucesso apenas por causa do cabelo! Tarantino
é uma farsa! Chorem mimimimi…)
Esses são exemplos somente de uma
pequena fração de todos os tipos de fanatismos babacas verde e amarelo. Deveria
existir um projeto de lei que classificasse as pessoas por grau de idiotice
fanática. Quem fosse reprovado deveria ser jogado, de imediato para evitar a
contaminação aos demais, na Ilha de Queimada Grande para servir de alimento
para as cobras do local.
6. Brasileiro não
admite a própria culpa
“A culpa é minha e eu coloco ela em
quem eu quiser” uma das famosas frases de Homer Simpson faz total sentido nessa
republica. Segundo International Stress Management Association – em pesquisa
com mais de com 1 000 profissionais – praticamente metade dos brasileiros
analisados (47%) apresentam um comportamento agressivo quando algo dá errado e
tende a negar a participação no erro. Percentual altíssimo se comparado aos
países orientais e alguns europeus, os quais não ultrapassam os 14%.
Já faz parte da nossa cultura colocar
a culpa nos outros. Não unicamente no trabalho mas em tudo que estamos
envolvidos. O Brasil não funciona é culpa dos políticos e não nossa e do nosso
voto e apatia frente a tanta corrupção. Enchetes ocorrem por causa do acumulo
de lixo nos bueiros e a culpa é do El nino. Para tudo há sempre um bode
expiatório.
Um exemplo clássico disso é a falta
de leitura dos brasileiros atribuída aos preços dos livros. O Brasileiro
consumiu a média 120 litros de cerveja por habitante em 2010. A estimativa
é que ultrapasse a marca de 15 bilhões de litro de cerveja em 2012 segundo a
Sindicerv. Acredita-se que o gasto do brasileiro de classe C2 a B2 seja de R$
360 reais anuais. O estudo da CBL (Camara Brasileira dos Livros) mostra que o
brasileiro lê em média 1,8 livros/ano e os livros mais comprados no nosso
mercado tem preço em torno de 35 reais. Desse modo, assumindo todos esses
fatos, fica claro que a falta de leitura do brasileiro vem pela ausência de
vontade. Oras, comprar R$ 360 reais de cerveja pode mas gastar R$ 35 reais com
um livro é muito caro? Eita “paísinho”….
5. Brasileiro não
sabe resolver um problema de cada vez
Eis que existe um problema que
incomoda muita gente e que ninguém nunca mexeu um dedo para solucionar. Certo
dia, um brasileiro resolve sair do seu estado apático e coloca a mão na massa.
Consegue um percentual razoável de apoio para sua idéia e ela começa a evoluir
até que se torna popular. Nesse momento, o outro lado dos brasileiros
apresenta-se: o de querer resolver tudo de uma vez só.
Você apresenta uma proposta para
reduzir os impostos da importação de produtos e aparece sujeito dizendo que “enquanto
perdemos tempo querendo diminuir os impostos, políticos roubam verbas em
Brasília”. Você apresenta uma proposta para acabar com a violência nos esportes e
aparece um brasileiro dizendo que “enquanto perdemos tempo querendo
cessar a violência nos esportes, faltam medicamentos nas farmácias populares”.
PORRA! Mas que diabos esse sujeito estava fazendo que não tomou a iniciativa
para resolver esses problemas…. ficou esperando alguém tomar a iniciativa para
resolver outro problema que não tem nada a ver com aquele que ele exalta para
ficar reclamando. E assim, ninguém nunca resolve nada! Achar que tudo pode ser
resolvido de uma só vez é um pensamento de babaca que leva ao fracasso. Se você
acha que tal problema não é prioridade, faça a sua campanha para resolver o
problema que você considera principal e não fique criticando quem está tentando
melhorar o nosso país.
4. Brasileiro acha
que os EUA é o melhor em tudo
Você deve conhecer algum brasileiro
que foi para os EUA e voltou para a nossa amada terra parecendo um robozinho
defensor do Tio Sam, ou não? Eu conheço muitos. Sujeito vai para o
exterior, principalmente para os EUA, e volta desdenhando tudo.
Esse hábito é de visitar o exterior e
adotar o lado do extremo-negativo quando volta é típico de brasileiro.
Comparações que, por muitas vezes, não fazem qualquer sentido, como as
reclamações por não haver aqui um fast-food em cada esquina.
O que brasileiro tem que compreender
é que cada país é um país. São culturas diferentes, são histórias diferentes,
são povos diferentes. Você adotar o que há de positivo lá fora e implantar aqui
é ótimo. Ruim é você ver o que há de positivo lá fora para ficar desdenhando o
que há de simples por essas bandas.
3. Brasileiro é o
câncer da Internet
A raça mais odiada da Internet tem
nome: Brasileiros. Não é questão de xenofobia, o repúdio dos brasileiros por
outros povos na Internet é pela total falta de postura e ética nossa no meio
virtual. O comportamento baderneiro incomoda muitos povos, por isso que os
brasileiros tem seu acesso restrito em diversos MMORPG, fóruns, sites, redes
sociais, entre outros. Somos o povo mais irritante e troll da Internet.
O Orkut e Facebook são exemplos
disso. Quando o Orkut era febre nos outros países, tudo era muito organizado,
até que os brasileiros colocaram os pés nas terras googleanas. Foi um deus nos
acuda, tamanha a bagunça que a rede virou. As comunidades de idioma inglês foram
invadidas pelos brasileiros que começavam a falar em português no meio de
debates em inglês. Os gringos irritados com tanta bagunça mudaram para o
Facebook. E assim foi até que os brasileiros migraram para o Facebook e o
abrasileiraram ( leia-se Orkutizaram). O reflexo dessa mudança canarinho já foi
demonstrado na ultima pesquisa de ingresso e saída da empresa que mostram a
migração dos gringos para redes sociais alternativas. A invasão brasileira
acabou se tornando ameaças para essas empresas da web por representarem grandes
baixas nos países onde a empresa já possui determinado sucesso, levando a mesma
proibir a nossa entrada com o intuito de manter o negócio.
Brasileiro enche essas redes de spam,
de gifs que brilham, de páginas de humor, de páginas de putaria… compartilham
qualquer coisa a qualquer tempo. Embora não exista nenhum Código de Ética para
Internet, o bom senso deve estar sempre presente. Assim, compartilhar no
Facebook, por exemplo, a foto de um gato esquartejado ou algo do
gênero não é legal, todo mundo sabe disso, exceto a massa brasileira.
De modo parecido os brasileiros
invadem os MMORPG’s. Em semanas eles destroem com os servers.
Talvez devido a nossa natureza corrupta, corrompemos tudo que tocamos. E
daí surge os BOTS, hacks, cheats e tantos outros mecanismos para obter
vantagens sobre os outros que nós inventamos e que fazem os jogos perderem toda
a graça.
Espero que com o tempo nós percebamos
o quanto somos inconvenientes e irritantes, adquirindo uma postura mais sensata
antes que sejamos expulso de tudo que é canto da web.
2. Brasileiro não
sabe a própria Língua
A Educação no Brasil é lastimável,
isso não é segredo para ninguém. Uma pesquisa do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que para 2.773 entrevistados (27,3% ),
que avaliaram nosso sistema educacional, não houve mudanças na qualidade do
ensino e quase um quarto (24,2%) acredita que o sistema piorou. Já o IBGE
mostrou no seu estudo de 2011 que apenas 11% dos brasileiros conseguiram
concluir o ensino superior ( percentual baixo se analisarmos outros países, tais
como Russia (54%) , Cuba (92%), Chile (24%)).
Apesar dos pesares, com toda essa
estrutura educacional precária, ainda é inexplicável o domínio débil do
brasileiro sobre a sua língua. Não estou
me referindo ao domínio completo – compreendendo todas
aquelas regras exageradas e chatas -, estou dizendo do “basicão”.
Você leitor deve estar pensando que
isso é resultado da falta de investimento do governo, ou não? Logicamente, essa
é uma das possíveis causas, contudo, não é a única. Existem outras causas para explicar
as anomalias do nosso sistema educacional, como a pesquisa feita por uma das
principais empresas de contratos de estágio do país, que constatou no primeiro
semestre de 2011 que nem mesmo os graduando de jornalismo dominam a
língua. Através de um ditado de 30 palavras, a empresa verificou que o índice
de erro ficou na média 1/3 das palavras.
Esse defeito pode ser verificado em
todas as áreas, desde das melhores escolas particulares até mesmo no próprio
Sistema Judiciário.
Percebeu leitor? Estamos falando do
topo da escala financeira e não um bando de pobre coitado que não tem aonde
cair morto. Os grandes nomes da Língua Portuguesa do país, como o autor do
livro “Preconceito Linguístico” Marcos Bagno, afirmam que a explicação para
esses acontecimentos é mais simples do que parece:
- o
completo desinteresse do povo por sua Língua devido a dificuldade que a
mesma apresenta;
- a
ausência do hábito da leitura.
Por esse e outros motivos, nesse
país, a Língua virou arma de manipulação e fator gerador de preconceito.
1. Brasileiro adora
dar reconhecimento para quem não merece
Quantas vezes você viu uma homenagem
para o Carlos Chagas no horário nobre da TV? Releia a pergunta e substitua
“Carlos Chagas” por Pelé e mentalize a resposta. No Brasil, quanto mais
você faz pela sociedade, menos reconhecimento você tem dela. Em contrapartida,
quanto menos você faz, maior notoriedade tem o seu trabalho. Assim temos
cientistas, pesquisadores, juízes, médicos, engenheiros, bombeiros,
policiais, professores, entre outros, que dedicam a sua vida em prol de todos e
tem reconhecimento zero pela sociedade. Muitos deles sequer recebem
um salário justo.
Já quem não faz nada pela sociedade,
como atletas – principalmente jogadores de futebol – , artistas,
atores, músicos, mulheres de bundas grandes e perfeitas, entre outros que
exercem uma “profissão” que não presta qualquer serviço para o bem comum,
somente beneficiando aos próprios, além de receber salários altíssimos,
são ovacionados pelo público.
Esse hábito não é exclusivamente
brasileiro, boa parte dos países ocidentais, em especial aqueles que importam a
cultura americana, se comportam dessa maneira. Esse culto as celebridades e o
total descaso com quem realmente faz acaba gerando a insatisfação da maior
parte das pessoas cultas seja aqui ou em qualquer parte do mundo. Como as
pessoas com considerável grau intelectual são minorias, tal
comportamento se espalha feito vírus, recebendo o apoio das mídias. Cabe a você
e eu, que temos consciência desse tumor, espalhar nossa ideologia e derrubar
essa idolatria e admiração aos falsos feitores originada da ignorância
humana.
Achei interessante destacar esse texto, pois temos em Londrina cada vez mais, esse "câncer" tomando conta dessa cidade, em um momento em que as coisas veem se agravando e cada dia mais a cidade esta desorientada e sendo maculada por "administradores" que possam para suas pretensiosas carreiras politicas vindouras, deixam de lado o principal a "ordem e progresso" de Londrina, enquanto isso os cidadãos (em sua maioria exportados, naturais e nativos restam poucos) nada fazem, enquanto tiverem seus shoppings, bares, festas e feira agropecuária para se (manter) distraídos... volto nesse assunto, mais a fundo, em outra ocasião!!